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Mostrando postagens de julho, 2014

A incrível geração dos homens sem noção

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Delicate - Demian Rice Vejam que o texto da Mariliz Pereira, a colunista da Folha que escreveu sobre "A incrível geração das mulheres chatas" , deu o que falar. Pelo menos na minha rodinha de amigas. Cada uma pensa de um jeito e todas têm suas limitações, claro. Mas é fato que cada uma de nós tem se deparado, e não é de hoje, com homens que parecem confundir igualdade de direitos com "brodagem". O cara nem se preocupa mais em conquistar a garota com gestos delicados e tem muitos que só faltam dar um tapinha nas costas da moça e chamá-la de "brow". Sem noção.  Pois bem, a colunista tem razão e é verdade mesmo que os homens não têm nada de coitadinhos. Esse papo de que eles não aguentam se relacionar com uma mulher independente não cola. Não cola mesmo. Os caras foram sim informados de que estamos no século XXI e que a "dona Baratinha", me aproveitando do termo da Mariliz, não tem mais espaço em tempos modernos. Tem mulher que até curte

O século XXI e a incrível naturalização das relações descartáveis

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Fico cada mais dia mais chocada com a quantidade de histórias que escuto das minhas amigas - e com aquelas que eu mesma vivencio - sobre a naturalização de relações descartáveis. Hoje em dia você conhece um rapaz, tem um affair com ele, beija na boca, anda de mãos dadas, como se se conhecessem há anos, e no outro dia ambos são como dois estranhos. Subitamente "são só amigos novamente".  Acho isso o "ó", minha gente. Quem foi que disse que mulher quando fica com um cara quer ser amiga dele? Porque eu é que não fui e eu não compartilho dessa opinião.  É interessante observar que os homens vêm com esse papinho furadérrimo de "não vamos rotular a relação" ou "somos só amigos" pra cima das garotas, quando na verdade isso é só uma maneira elegante de dizer que não querem compromisso. Sou a favor do livre arbítrio e acho válido que cada um faça o que quiser da sua vida. Mas também valorizo o "papo reto" . Qual é o problema de d

Em terra de Tinder quem é experta é rainha

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Love is a battlefield - Pat Benatar Tá certo que a gente tem que aprender a deixar de ser chata (leia texto anterior "Chega de chatice" ), mas também não é por isso que vamos deixar de ficar expertas. Nem é porque você conhece um gatinho na balada ou sai com algum carinha do Tinder  - aquele app que promove encontros românticos ou casuais -    que vai fechar os olhos para o que você realmente quer. Não se esqueça que, como já dizia a música: "Love is a battlefield", ou seja, o amor é um campo de batalha. Em tempos de Tinder quem é experta  é rainha. Não é nenhuma novidade que os caras estão mal acostumados com toda a liberdade sexual feminina, mas também está claro que nessa guerra não existem vítimas. As mulheres fazem o que querem e se permitem fazer o que querem.  Se você conheceu um rapaz nesse tal de Tinder, saiu com ele e se sentiu atraída pelo gatchenho , tenha em mente que provavelmente ele busca sexo em primeiro lugar. Mas, cá pra nós, o Tind

Da série Fica a Dica - Chega de chatice

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O fabuloso destino de Amélie Poulain - soundtrack Outro dia li um texto que me deixou atônita: "A incrível geração das mulheres chatas" . Sem meias palavras, a Mariliz, autora do texto, afirma que as mulheres que estão solteiras, hoje em dia, só estão nessa condição porque são chatas . Para ela, a desculpa de que caras não curtem garotas independentes é muito furada. Confesso que me senti agredida ao ler as palavras da colega, mas tenho que dar o braço a torcer: acho que ela tem razão. Em vez de generalizar, falarei só por mim: sou uma chata de galocha e, creiam ou não, só me toquei disso quando li o tapa na cara que foi o texto da Mariliz. Para aqueles que não me conhecem, descreverei brevemente, da forma mais objetiva possível, a minha pessoa: 35 anos, divorciada, sem filhos, moro sozinha há 5 anos e meio e acabo de comprar meu imóvel próprio. Não ganho os tubos mas também não ganho mal. Posso dizer que sou independente. Me considero bonita, agradável, tenho a