De repente 32

Engraçado como certas coisas têm um começo, um meio e um fim. O mais estranho é que você já sabia disso. Mas aí você decide VIVER. Finalmente você percebe que pra VIVER é preciso se jogar de coração. Senão não tem graça, senão não se vive, não se respira, não se é feliz. Faz parte também perceber se o outro também está se jogando como você. Faz parte sentir a vibe, o trajeto, a cumplicidade. E também faz parte perceber quando ele parou de cair. Freou em algum momento. Leva um tempo (e aí vai depender da sua auto-estima) pra entender que se você continuar se jogando sozinha, vai se espatifar e nem vai poder culpar o outro. Você pára e entende que a queda ficou pra trás. Que o outro não quer cair daquela altura tamanha e nem continuar se jogando. Se você já passou por outros relacionamentos péssimos e fracassados e aprendeu algo com eles, você vai perceber que isso era o melhor que poderia acontecer. Você vai tirar daquele salto só o que aconteceu de bom e cortar os momentos tensos

Tem gente que se entende. Tem gente que não se conhece. Gente que diz uma coisa e no fim faz outra. Tem gente que ama hoje, mas amanhã é outro dia. Tem gente que é egoísta. Tem gente que não sabe o que quer. Tem quem saiba. Tem gente que passa a vida procurando liberdade, sem perceber que ela reside onde estivermos. Tem gente que tem atitude. Tem gente que não. Tem gente que diz sim. Gente que se joga. Tem gente que fala e outra gente que não fala. Tem gente que flui. Tem gente que emperra. Tem gente que sofre. Tem gente que não derrama lágrima. Tem gente descrente, mas também tem gente crente. Tem gente que chega e gente que parte. Tem aqueles que perderam a ilusão. Outros querem voltar a tê-la. Tem gente que entende, tem gente que não. Tem gente que se apega. Tem gente que desapega. Tem gente desequilibrada e gente equilibrada. Tem gente confusa. Tem gente bem resolvida. Tem gente que é um pouco de tudo. Tem gente amiga e gente que só quer ver o ôco. Tem gente bacana. Tem gente bab