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Mostrando postagens de outubro, 2013

Da série Fica a Dica: re-signifique-se

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She - Green Day Re-signifique a paixão . Li essas palavras outro dia em um e-mail de um amigo que procurava me aconselhar. Para ele, re-significar a paixão tem a ver com viver uma não-dependência do outro, amar sem auto-escravização. Apaixonar-se sem perder a linha.  Dentre tantas coisas significativas que já me disseram sobre relacionamentos, creio que esse tenha sido uma das mais importantes até aqui. Porque amar não significa estar insegura. Amar não traz dor, desconfiança ou dependência.  - D esconfie de você mesma quando começar a depender do outro... prefira sua autonomia e liberdade. E fique com alguém que se encaixe na sua vida com um olhar semelhante. - disse o meu amigo .  Re-significar a paixão pode ser algo difícil nos dias de hoje. As pessoas andam tão carentes que se esquecem de fazer um checklist mental rápido e indolor: ele me deixa insegura? Ele não está interessado em um relacionamento? Se alguma das respostas for "Sim", então caia fora. N

Clack!

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Hero - Regina Spektor Ela pôde sentir o exato momento em que seu coração fez um "Clack!". Sentiu uma dor fina, aguda que foi aumentado a cada segundo. Levou a mão esquerda ao peito, do lado do coração, apertou com força e fez uma careta. Se não estivesse sentada teria caído, estava certa disso. Tentou levantar, mas lá se foi outro "clack!". Pronto, agora a coisa era grave mesmo.  Respirou fundo e reuniu forças para se mexer. Teve medo de que, quanto mais se movimentasse, o coração se partisse ainda mais. Mas era uma dor tão grande que mal conseguia raciocinar. Levantou e saiu correndo para o toillete feminino. Por sorte não havia ninguém no banheiro. Entrou rapidamente em uma das cabines, ainda com a mão no peito, e escorregou lentamente pela porta até o chão.  Permaneceu ali, agachada por alguns minutos até que o derradeiro "Clack!" se fez ouvir. Agora era oficial: seu coração estava em frangalhos mais uma vez. Sentiu a primeira lágrima esc

Copo meio cheio ou copo meio vazio?

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E aí que depende só da gente enxergar as coisas de uma forma otimista. Como já diz o ditado: a vida pode ser vista como um copo meio cheio ou meio vazio. A escolha é sua.  Mas tem gente que reclama de tudo.  Reclama da segunda-feira, do final de semana que foi um lixo, do salário que é pouco, das férias que não aproveitou e da balada que não beijou.  Mas seria perfeitamente plausível entender que: - a segunda-feira só é segunda-feira porque houve um final de semana antes e foi possível dormir até mais tarde; - o salário pode até ser pouco mas pra quem é assalariado é preciso ter prioridades; - não deu pra viajar nas férias, mas você pode juntar mais grana pra ir a um lugar bacana no próximo ano;  - o final de semana não foi  um lixo porque você viu a família; - e na balada você pode mesmo não ter beijado na boca, mas afinal, se não beijou é porque não tinha ninguém especial, certo? - O namorado pode ter terminado com você, mas aí você enxerga que

Da série "Diálogos Insanos"

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I´m yours (live) - Jason Mraz Aeroporto Internacional de Miami (Flórida), Estados Unidos da América Salão de imigração - Passaporte - rosnou o agente da imigração. - Sim, senhor. Aqui está. - respondeu a moça com cara de gato de botas. - Hum...Onde vai ficar? - perguntou secamente e fazendo cara de poucos amigos. - Aqui está o endereço do albergue.  - Vai ficar até quando?  - Vou para Nova York  passar 10 dias. - respondeu. - Porque não ficam em Miami?  - Porque não...quero...Ué. Vou passar em Miami na volta. - disse fazendo uma cara de " que pergunta idiota " e já pensando no que será que o Seu Lunga responderia...provavelmente um " Porque Miami não é Nova York, certo, seu guarda?! ". Apertou os olhos como que para tirar esse pensamento da cabeça. Vai que os americanos inventaram uma máquina de ler pensamentos, não é?! O guarda folheou o documento, página por página. Deu uma boa olhada na

Da série "Você sabe que amadureceu quando..."

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The show - Lenka ...você se basta. Raramente ia para a cozinha. Não que não gostasse, mas nunca fora fã incondicional da prática de fazer "comidinhas". Às vezes se arriscava a fazer um ou outro prato, mas era raro. Até que um dia, chegou em casa seca para cozinhar algo. Não sabia de onde vinha aquela súbita vontade. Talvez estivesse apenas cansada dos self-services diários os quais tinha que frequentar no horário do almoço.  Depois de colocar o avental, que era praticamente novo, pois quase não utilizava, abriu uma garrafa de vinho. Começou os processos dos sabores e aromas ali. Girou o líquido na taça e aspirou profundamente a essência meio abaunilhada que saía da bebida. Chocolate, carvalho e um leve toque de avelã preencheram suas narinas. Deu um gole e fechou os olhos. Era disso que ela precisava.  Enquanto chorava de consternação ao picar a cebola, lembrou de como, ainda criança, gostava de brincar de cozinhar. "A economia da dona de casa",