Um sorriso sincero e um abraço

Engraçado como certas coisas têm um começo, um meio e um fim. O mais estranho é que você já sabia disso. Mas aí você decide VIVER. Finalmente você percebe que pra VIVER é preciso se jogar de coração. Senão não tem graça, senão não se vive, não se respira, não se é feliz.

Faz parte também perceber se o outro também está se jogando como você. Faz parte sentir a vibe, o trajeto, a cumplicidade. E também faz parte perceber quando ele parou de cair. Freou em algum momento. Leva um tempo (e aí vai depender da sua auto-estima) pra entender que se você continuar se jogando sozinha, vai se espatifar e nem vai poder culpar o outro. Você pára e entende que a queda ficou pra trás. Que o outro não quer cair daquela altura tamanha e nem continuar se jogando.

Se você já passou por outros relacionamentos péssimos e fracassados e aprendeu algo com eles, você vai perceber que isso era o melhor que poderia acontecer. Você vai tirar daquele salto só o que aconteceu de bom e cortar os momentos tensos. Você vai entender que a vida é isso aí: tentativa e erro. Você vai sacar que certas pessoas desempenham um papel na sua vida e que, por mais breve que tenha sido esse papel, isso foi muito importante pra você: alguém veio e descongelou o seu coração e agora ele é seu e inteiro novamente.

Você vai compreender que não se entrega um coração a ninguém. O máximo que se faz é abrir a porta e permitir que alguém entre e ocupe um certo espaço ali dentro. Não todo o espaço, porque você ama muitas outras coisas também. Você vai perceber que o seu coração cresce a medida em que você ama e se deixa ser amada. Você vai finalmente entender que o amor está dentro de você e não nos outros.

A partir daí, você vai agradecer com um sorriso sincero, dar um abraço querido e fechar uma porta com carinho, mas unicamente pra poder abrir outras.


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