E se houver silêncio…

E se houver silêncio quando for preciso gritar? Quando for necessário se libertar? Desconstruir?
E se houver silêncio quando a vida pedir palavras? Quando a maré cheia vier inundar os compartimentos da mente que estão entulhados de coisas velhas e antiquadas?
E se a mordaça do comodismo for barreira para as transformações inevitáveis do ser?

Se houver silêncio, grite. Flua. Descontrua-se para reerguer-se novamente. A cada passo da jornada a vida vai pedir plasticidade e vai ser preciso entender que ninguém veio ao mundo a passeio.

A vida é phoda, mano. Rebele-se. Expresse-se. Se houver silêncio quando a hora é de ter voz plante flores pelo caminho. Tenha compaixão em vez de pena, levante companheiros de jornada, afinal você não é o único que já teve sonhos esfarelados.
.

Tenha em mente que o silêncio deve vir em outros momentos e de um outro lugar muito mais profundo e verdadeiro. O silêncio que traz paz vem de uma calma interior intrínseca a todos nós. Somos e viemos dele.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Amar sem reservas

200 dias com ele

Pedro e Leila - Feiticeira